quarta-feira, janeiro 31, 2007

As cores...
a cor dos olhos que me veem!

Hoje a tarde
Pude olhar da janela do apartamento
O quanto o céu é azul-final de tarde,
E quanto minha vida é opaca...

Pude ver as sete cores
Do arco íris,
E vi outras cores...
Cores invisíveis ( aos olhos cegos )!

Hoje o céu nublado
E diversificado, mais que meu humor,
Cinza, azul, alaranjado, – opaco -,
O tempo se faz mais estranho!

Não queria ver tudo
Com as cores verdes de meus olhos...
O mundo precisa de mais cores que as minhas!
Tudo são cores opacas e invisíveis... aos nossos olhos!

Wander Luiz Alves Amorim
30*01*2007
Tc¨Mg#bra

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Mitômano


Não sou acessível a
Quanto que não tenho me acostumado com
Minha totalidade de não ser tão afável para com
Quem nunca serei a tal modo de ser alheio a
Um jeito indiferentemente semelhante a analogia para que
Não caia em minha desgraça ansiosa por
Ate estar ou não apto para
A minha incarregavel aversão a
“Ser ou não ser” um ávido de
Modo que nunca serei tão benéfico a
Minha fugaz capacidade de
Não querer ser hora capaz para
Meu incrédulo ser compatível com
Meu incerto ser contemporâneo a
Minha mente continua a
Meu anônimo ego contrario a
Certo amor meu descontente com
Todo desejo de mais bem querer equivalente a
Minha essência fácil e fanática a
Cada generosidade com quase toda minha ingratidão a
Habilidade de habituar-me com um pagão horror a
Identificar-me impropriamente indeciso em
Enfrentar algo naturalmente necessário e nocivo a
Passividade possível de se possuir tudo que seja propicio a
Proximidade de nossas relações semelhantemente sensíveis a
Sentir-me suspeito a respeito e satisfeito de nossa união entre
Nossa vaga utilidade vazia e versada em
Simplesmente
Nos
Amar

Wander Luiz Alves Amorim
TC)MG(Bra

*esse poema foi escrito com palavras sortidas... e também uma brincadeira... eu abria o dicionário e a primeira palavra que eu via daria inicio e/ou sentido ao verso... e assim sucessivamente... mas valeu!
Há mais de um...
À Fernando Pessoa

Ao fingidor maior
Que não finge
Só omiti
Ser um ser que não o é!

Más conscientemente
Nunca mente
Ele sempre será
Quem nunca ele é!

Todas as pessoas
Que ele possui
Vidas que dele não dependem
Mas ele o é!

São heterônimos
Alguns anônimos
Todos sinônimos e antônimos
Sempre igualmente diferente do que ele é!

Wander Luiz Alves Amorim
Tc-Mg#bra

*Este poema o escrevi há muito tempo...
No entanto que em meu caderno de rascunho não coloquei data...
Mas parece me que este poema eu escrevi por volta de 1997...
Há 10 anos!
O tempo são nuvens...
Que vemos...
Porém não percebemos que sempre estão passando...
E nos vamos ficando!

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Epitáfio
Um poeta vive...
No amor...
Para amar...

Na vida...
Um poeta nasce...

Num sonho...
Para morrer...

No infinito...
Um poeta...
Vive sonhando...
Nasce amando...
Ama vivendo...
E nunca mais morre!

Wander Luiz Alves Amorim
TC¨MG”Bra
07/05=2001

p.s.: Se acaso um dia eu morrer já tenho o que escrever...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Diante do céu

Hoje esqueci a lógica
Debaixo do meu travesseiro...
Acredito, só por hoje, nas emoções
Anestesias do mais puro prazer...

Meus olhos não mais ardem
Sob a luz da fosca inocência...
Consigo olhar para o céu
E consigo nos meus sonhos ainda te sonhar...

Meu peito não dói
No meu peito arde uma paixão...
No meu coração há teu amor
Teu arfar e teu ar que respiro...

A noite chega aos nossos corpos
A escuridão nos ilumina a bel prazer...
O dia eterno que não mais sonhei
A lógica não esta mais debaixo do meu travesseiro...

Wander Luiz Alves Amorim
09/01*2007
Tc+MG#Bra