quinta-feira, março 22, 2007

II
As cores
para Sofia Fresca


Gosto do azul quanto
quanto
gosto das palavras que leio.
Gosto do amarelo porquanto
porquanto
gosto do beijo que ganho.
Gosto do verde posquanto
posquanto
gosto do inverno que chega.
Gosto do vermelho porenquanto
porenquanto
gosto da vida de seu canto.
Gosto do branco, preto todas as cores...
... ate por fim ao sem-fim humano encanto!

Wander Luiz Alves Amorim
21/03/2007
tc¨mg"bra

quarta-feira, janeiro 31, 2007

As cores...
a cor dos olhos que me veem!

Hoje a tarde
Pude olhar da janela do apartamento
O quanto o céu é azul-final de tarde,
E quanto minha vida é opaca...

Pude ver as sete cores
Do arco íris,
E vi outras cores...
Cores invisíveis ( aos olhos cegos )!

Hoje o céu nublado
E diversificado, mais que meu humor,
Cinza, azul, alaranjado, – opaco -,
O tempo se faz mais estranho!

Não queria ver tudo
Com as cores verdes de meus olhos...
O mundo precisa de mais cores que as minhas!
Tudo são cores opacas e invisíveis... aos nossos olhos!

Wander Luiz Alves Amorim
30*01*2007
Tc¨Mg#bra

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Mitômano


Não sou acessível a
Quanto que não tenho me acostumado com
Minha totalidade de não ser tão afável para com
Quem nunca serei a tal modo de ser alheio a
Um jeito indiferentemente semelhante a analogia para que
Não caia em minha desgraça ansiosa por
Ate estar ou não apto para
A minha incarregavel aversão a
“Ser ou não ser” um ávido de
Modo que nunca serei tão benéfico a
Minha fugaz capacidade de
Não querer ser hora capaz para
Meu incrédulo ser compatível com
Meu incerto ser contemporâneo a
Minha mente continua a
Meu anônimo ego contrario a
Certo amor meu descontente com
Todo desejo de mais bem querer equivalente a
Minha essência fácil e fanática a
Cada generosidade com quase toda minha ingratidão a
Habilidade de habituar-me com um pagão horror a
Identificar-me impropriamente indeciso em
Enfrentar algo naturalmente necessário e nocivo a
Passividade possível de se possuir tudo que seja propicio a
Proximidade de nossas relações semelhantemente sensíveis a
Sentir-me suspeito a respeito e satisfeito de nossa união entre
Nossa vaga utilidade vazia e versada em
Simplesmente
Nos
Amar

Wander Luiz Alves Amorim
TC)MG(Bra

*esse poema foi escrito com palavras sortidas... e também uma brincadeira... eu abria o dicionário e a primeira palavra que eu via daria inicio e/ou sentido ao verso... e assim sucessivamente... mas valeu!
Há mais de um...
À Fernando Pessoa

Ao fingidor maior
Que não finge
Só omiti
Ser um ser que não o é!

Más conscientemente
Nunca mente
Ele sempre será
Quem nunca ele é!

Todas as pessoas
Que ele possui
Vidas que dele não dependem
Mas ele o é!

São heterônimos
Alguns anônimos
Todos sinônimos e antônimos
Sempre igualmente diferente do que ele é!

Wander Luiz Alves Amorim
Tc-Mg#bra

*Este poema o escrevi há muito tempo...
No entanto que em meu caderno de rascunho não coloquei data...
Mas parece me que este poema eu escrevi por volta de 1997...
Há 10 anos!
O tempo são nuvens...
Que vemos...
Porém não percebemos que sempre estão passando...
E nos vamos ficando!

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Epitáfio
Um poeta vive...
No amor...
Para amar...

Na vida...
Um poeta nasce...

Num sonho...
Para morrer...

No infinito...
Um poeta...
Vive sonhando...
Nasce amando...
Ama vivendo...
E nunca mais morre!

Wander Luiz Alves Amorim
TC¨MG”Bra
07/05=2001

p.s.: Se acaso um dia eu morrer já tenho o que escrever...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Diante do céu

Hoje esqueci a lógica
Debaixo do meu travesseiro...
Acredito, só por hoje, nas emoções
Anestesias do mais puro prazer...

Meus olhos não mais ardem
Sob a luz da fosca inocência...
Consigo olhar para o céu
E consigo nos meus sonhos ainda te sonhar...

Meu peito não dói
No meu peito arde uma paixão...
No meu coração há teu amor
Teu arfar e teu ar que respiro...

A noite chega aos nossos corpos
A escuridão nos ilumina a bel prazer...
O dia eterno que não mais sonhei
A lógica não esta mais debaixo do meu travesseiro...

Wander Luiz Alves Amorim
09/01*2007
Tc+MG#Bra