sábado, fevereiro 20, 2010

O rio

aos amigos de Miradouro
e
Jivago, Gibran, sr Elson (e toda familia)

O rio tudo conduz...
Sem tempo, ao lento vagar...
Suas margens o delinilham-o...
Limites tracejantes, para um tempo
Na medida exata, do seu volume contra-tempo...

São sentimentos e lamentos...
Mais que vida, do rio se tira a lida
De uma vida toda...
Que a raça de vida ali sobreviva...

Em uma reta-curvelinea
O rio sempre vai, nunca vem...
Trás de tudo um pouco...
No seu caminho percorre um dia toda nossa alegria...

Ali se lava, sentimentos alados...
Deixa-se tudo aquilo que um dia se foi...
Espera-se algo que sempre sonhamos...
No rio vive-se que nem crianças, ainda acreditamos em sonhos!

Wander Luiz Alves Amorim
16-02-2010
Miradouro_MG#Bra

Nenhum comentário: